quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mudanças de Normas e Valores podem ajudar aos jovens de hoje? Hum. Reflita!



A falta de informação, ou a dificuldade de como transmiti-la na maioria dos casos, guarda relação com a própria forma em que os pais se enfrentaram ao tema da sexualidade como filhos. Então, será que não seria melhor você parar para pensar quando começa á passar por transformações, pedir conselhos aos seus pais, para um adulto exclusivo, repentinamente, não para eles colocarem vocês em uma suposta "cadeia", sim porque eles estão pensando no seu futuro, melhor, estão apenas cumprindo o seu dever de pais e fazer que vocês permaneçam sobre as normas exercidas por eles, isso é uma boa idéia, não é? Crianças? Adolescentes? (Professores?) HAHAH.

:-).


Tradicionalmente, a vida familiar e a educação sexual ocorriam num contexto das relações familiares, oferecendo estas iniciação e proteção. A família e as estruturas comunitárias asseguravam a transmissão de normas e valores. Existia um consenso social acerca dos papéis dos adolescentes masculinos e femininos. Isto hoje não é mais assim e ainda não existe uma substituição conveniente que pudesse compensar a perda da educação tradicional.

Hoje em dia, as crianças recebem suas informações sobre sexo de muitos lados: dos pais, irmãos, colegas da mesma idade, do rádio, TV, revistas, conversas ou observando outros. Estas informações, porém, freqüentemente, são incompletas, enganadoras ou até falsas.
As mensagens sobre o comportamento que os adolescentes recebem no seu ambiente social são, freqüentemente, contraditórias. Em sociedades que valorizam muito a fertilidade e onde a infertilidade é a maior desgraça para uma mulher, pode ser que a prova de fertilidade ainda antes do casamento seja desejável. Por outro lado, o sistema educacional não aceita meninas grávidas, não informando suficientemente a respeito de questões da vida familiar; só prega castidade até o momento do casamento.
Com o aumento da idade para o casamento, as exigências que servem como normas, correspondem cada vez menos às experiências da vida cotidiana. Estes fatores contraditórios de influência, deixam a jovem mulher insegura, demonstrando a atitude discrepante acerca das questões sobre o comportamento sexual e de reprodução.
Adolescentes do sexo masculino se vêem diante de uma exigência dupla: por um lado, devem provar a sua masculinidade e, por outro lado, devem escolher uma mulher ainda virgem. Por razões econômicas, eles são cada vez menos capazes de, em caso de uma gravidez pré-matrimonial, assumir a responsabilidade como pai de família. O uso responsável e consciente de métodos anticoncepcionais seria um caminho possível para sair desse dilema. Porém, os grandes entraves deste caminho são informações deficientes, erradas ou superficiais e os equívocos referentes à contracepção.
Em várias culturas, os pais não têm o costume de falar com os seus filhos a respeito de relacionamentos sexuais, reprodução e anticoncepção. Antigamente talvez outros membros da família, p. ex. os tios ou tias, assumiam esta tarefa. Hoje, tanto os pais como também outros membros da família, não se sentem informados o suficiente nem aceitos pelos adolescentes para aconselhá-los a este respeito. Em várias pesquisas realizadas, os pais expressaram a sua necessidade de saber mais sobre educação sexual, contracepção e prevenção à AIDS para poderem falar a respeito com os seus filhos.

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